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Cintura Fina: da correnteza ao remanso
Author(s) -
Márcio Ferreira de Souza
Publication year - 2021
Publication title -
artcultura
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-3845
DOI - 10.14393/artc-v23-n42-2021-61866
Subject(s) - humanities , art , philosophy
José Arimateia Carvalho da Silva, que futuramente viria a ser conhecida como Cintura Fina, nasceu em Fortaleza em 1933. Décadas de sua trajetó- ria, entre o período em que já estava vivendo em Belo Horizonte (1953) até o ano de sua morte (1995), em Uberaba, emergem como recorte temporal do livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte. Seu autor, Luiz Morando, doutor em Literatura Comparada pela UFMG, leva adiante um percurso de pesquisa, iniciado em 2002, sobre a memória LGBTQI+ em Belo Horizonte. Em Paraíso das maravilhas: uma história do crime do parque1, dedicou-se à pesquisa sobre o assassinato de um homossexual, ocorrido em 1946, na capital mineira, no Parque Municipal Américo René Gianetti, denominado à época, por seus frequentadores homossexuais, “Paraíso das maravilhas”. Os desdobramentos desse episódio foram investigados por Morando de maneira que, para além de uma mera narrativa sobre um crime de “natureza homoeró- tica”, resultou em um estudo mais amplo e profundo sobre “uma possível compreensão de formas de sociabilidade e de representação social homoerótica em Belo Horizonte nas décadas de 40 e 50 do século XX”.

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