
Redação jurídica objetiva: o juridiquês no banco dos réus
Author(s) -
Luciane Reiter Fröhlich
Publication year - 2015
Publication title -
revista da esmesc
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2236-5893
pISSN - 1519-8731
DOI - 10.14295/revistadaesmesc.v22i28.p211
Subject(s) - humanities , philosophy , political science
Autores de documentos jurídicos pecam repetidamente ao não fornecerem estrutura textual e vocabular satisfatória para o completo entendimento de seus textos, aceitando o perigo de serem mal compreendidos pelo leitor final. De fato, de um lado, o bacharelismo produz verborragia e, de outro, minimaliza-se com o uso de siglas e expressões reduzidas (jargão profissional). Na prática, essas estratégias não são eficazes, prejudicando uma comunicação clara, objetiva e, portanto, unívoca. Dentro desse contexto, parece prudente repensar o uso de certos hábitos linguísticos (formadores de juridiquês), orientando-se à diminuição de barreiras linguísticas entre os agentes de diálogo (operadores do Direito e público leigo). Apoiando essa causa, o presente artigo apresenta algumas sugestões, ancoradas em reflexões do movimento internacional Plain Language, que contribuem para uma redação jurídica mais objetiva.