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Caracterização física e conservação pós-colheita de alpínia.
Author(s) -
Gláucia M. Dias-Tagliacozzo,
Marco António Teixeira Zullo,
Carlos Eduardo Ferreira de Castro
Publication year - 2003
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v9i1.161
Subject(s) - horticulture , physics , chemistry , biology
O mercado de flores tropicais está em franca expansão. Nele é crescente a comercialização de alpínias como flores de corte. Considerando-se que, no Brasil, os estudos sobre pós-colheita de flores tropicais são escassos, o objetivo deste trabalho foi desenvolver métodos de manuseio e conservação de inflorescências de alpínia ( Alpinia purpurata Vieill. Schum .) por longos períodos, uma vez que essa espécie tropical começa a ser introduzidas no mercado sem nenhum conhecimento prévio de pós-colheita. Na caracterização física foram utilizadas cem hastes florais de alpínia e os resultados obtidos foram utilizados na padronização da espécie e avaliação da qualidade da flor .Após a caracterização física, foram feitos testes com soluções conservantes atóxicas contendo sacarose (0,1, 2 e 4 %) e ácido cítrico (200 ppm). Visando-se aumentar a durabilidade comercial desta espécie associaram-se à melhor solução de sacarose dois hormônios vegetais: brassinoesteróide e citocinina. Analisando-se todos os resultados, concluiu-se que a solução conservante mais indicada para alpínia é de 1% de sacarose e 200 ppm de ácido cítrico pelo período de 24 horas, antecedendo-se o trabalho da pulverização com solução aquosa de 200 ppm de 6-benzilaminopurina (6BA). Esta solução, quando comparada com a testemunha, prolongou a durabilidade comercial em 10 dias.