
Comportamento de Duas Espécies de Helicônia em Diferentes Espaçamentos de plantio em Fortaleza (CE)
Author(s) -
Marcos Vinicius Braga da Ibiapaba,
José Magno Queiróz Luz,
Renato lnnecco
Publication year - 1997
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v3i2.30
Subject(s) - physics , horticulture , humanities , biology , art
O cultivo comercial de helicônia como flor de corte vem se expandindo, mas, nas condições brasileiras, poucos trabalhos foram desenvolvidos com vistas a estabelecer normas técnicas de produção para a cultura. Este trabalho foi realizado em Fortaleza.-CE e verificou o desenvolvimento das plantas e a produção de inflorescências nas espécies Heliconia stricta Huber e H. X rauliniana Barreiros em função do espaçamento de plantio. Os espaçamentos utilizados foram O,Sm x 1,Om; 1,Om x 1,Om; 1,5m x I,Om e 2,Om x 1,Om, em delineamento em blocos casualizados e três repetições. Em todos os espaçamentos, as primeiras brotações foram observadas entre 20 e 30 dias após o plantio e as primeiras inflorescências surgiram com cerca de 180 dias. Não houve diferença significativa para número de brotações. As inflorescências levaram por volta de 30 a 40 dias, do início da emissão do botão floral, até apresentarem 6 brácteas abertas. O espaçamento 0,5 x 1,Om apresentou o maior número de inflorescência por M2@ sendo, em média, 8,6 e 1,5 para H. stricta e H. X ratiliniana , respectivamente. As hastes florais de H. stricta , nos espaçamentos 0,5 x 1,Om e 1,0 x 1,Om, e em todos os espaçamentos para a H. X rauliiiiana , apresentaram tamanho adequado às exigências do mercado. Quanto ao comprimento e largura das inflorescências, independente dos tratamentos, as espécies apresentaram tamanhos aceitáveis pelo mercado local, mas os maiores espaçamentos apresentaram maior ocorrência de inflorescências desbotadas.