
Botrytis cinerea en plantas cultivadas para flor de corte en Argentina.
Author(s) -
E. R. Wright,
M. C. Rivera,
H. E. Palmucci
Publication year - 1996
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v2i2.127
Subject(s) - botrytis cinerea , biology , horticulture , art , botany , humanities
Em levantamentos efetuados nos viveiros e centros de venda em Buenos Aires (Argentina) e por consultas recebidas no laboratório de Sanidade Vegetal (LASAVE) durante os últimos anos, observaram-se diversos sintomas em plantas ornamentais cultivadas para flor de corte. Sobre as flores eram observadas pequenas manchas, inicialmente translúcidas e depois castanhas, que confluíam e avançavam para o pedúnculo ocupando toda a flor, às vezes estendendo-se até o talo. Quando a infecção ocorria em estado de botão floral, este não se abria e ficava mumificado. Posteriormente à realização de tratos culturais que causavam feridas, era observado um escurecimento dos talos. Todos os órgãos afetados cobriam-se de um mofo cinzento, formado por micélio, conidióforos e conídios do fungo. Esta sintomatologia foi constatada nas seguintes espécies: Anemone coronaria L., Chrysanthemum sp., Dianthus caryophyllus L., Gerbera jamesonü Bolus ex J.D. Hook, Gladiolus sp., Limonium sp., Rosa sp., Strelitzia reginae Banks ex Aiton e Tagetes sp . O objetivo do presente trabalho foi determinar a etiologia da doença utilizando-se técnicas fitopatológicas de rotina. Os resultados dos testes de patogenicidade demonstraram que o agente causal da sintomatologia observada é Botrytis cinerea Pers.: Pers., sem registro na Argentina nas espécies estudadas exceto Dianthus caryophyllus e Rosa sp. .