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Ocorrência e danos causados por Pygiopachymerus lineola (Chevrolat, 1971) (Coleoptera: Chrysomelidae: Bruchinae) em frutos de Cassia fistula L. (Caesalpiniaceae: Caesalpinioideae) em Maceió, Brasil
Author(s) -
Emmelyne Ketllen Soares Luz da Costa,
Iracilda Maria de Moura Lima,
Thaís Ranielle Souza de Oliveira
Publication year - 2014
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v20i1.449
Subject(s) - cassia , biology , botany , caesalpinioideae , horticulture , medicine , alternative medicine , pathology , traditional chinese medicine , fabaceae
  Cassia fistula L . (Caesalpiniaceae: Caesalpinioideae) é uma planta ornamental conhecida pelos nomes populares de canafístula, cássia–imperial ou cássia–chuva–de–ouro. Originária da Ásia, também se encontra nos continentes americano e africano, sendo uma das mais utilizadas em projetos de paisagismo, produção de mudas e de arborização urbana no Brasil pela beleza de suas grandes inflorescências pendentes amarelas. Sabe–se que muitas espécies arbóreas têm suas semen­tes significativamente danificadas por vários grupos de insetos, destacando–se os carunchos (Coleoptera: Chrysomelidae: Bruchinae), que inviabilizam as sementes e consequentemente a produção das mudas. O objetivo deste estudo foi determi­nar os agentes de controle natural das sementes de C . fistula (predadores de sementes), através da determinação da espécie envolvida na predação, a razão de viabilidade dos ovos e a descrição de alguns aspectos de funções biológicas (alimentação e reprodução). O trabalho foi conduzido no Laboratório de Entomologia, Museu de História Natural, Universidade Federal de Alagoas, Maceió. Foram recolhidas 20 vagens de C . fistula de cada planta em três bairros de Maceió. As vagens estavam completamente desenvolvidas, secas e com ovos em sua superfície. Os insetos foram acondicionados em álcool 70% e iden­tificados em nível de espécie. Na amostra A, 89% das vagens apresentaram indícios de predação; em B, 95%; e em C, 88%. O número de orifícios / vagem nas amostras A, B e C foi respectivamente: 3 a 26, 1 a 19 e 1 a 18. O número de predadores / vagem foi: em A de 10 a 26, em B de 1 a 8, e em C de 2 a 14. Para as três amostras observou–se correlação positiva alta (r > 0,8), revelando que o número de orifícios é muito aproximado ao número de insetos que saem das vagens. Quanto à viabilidade dos ovos verificou–se: em A, 84,2% de vagens com ovos viáveis; em B, 100%; e em C, 83,3%.

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