
Efeito da temperatura e da solução conservante na qualidade pós-colheita de Zingiber spectabile Griff
Author(s) -
J. L. Mosca,
Robson Assunção Cavalcante,
Vlayrton Tomé Maciel,
Waldelice Oliveira de Paiva
Publication year - 2008
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v14i2.291
Subject(s) - horticulture , physics , biology
Hastes florais de sorvetão ( Zingiber spectabile Griff. ) foram colhidas no Câmpus Experimental da Embrapa Agroindústria Tropical, situada em Fortaleza (CE), no início da manhã, quando as inflorescências apresentavam 15 a 20 cm de comprimento. Após a colheita, as hastes florais foram levadas para o Laboratório de Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita e submetidas ao processo de limpeza, imersas por 30 segundos em solução fúngica e, posteriormente, submergidas em água para retirada do excesso de solução. Procedeu-se ao corte basal das hastes florais (padronizado em 40 cm) e à hidratação por período de uma hora. Após o período de hidratação, as hastes florais foram condicionadas aos tratamentos de armazenamento refrigerado nas temperaturas de 13ºC ou 15ºC e associação com condicionamento em solução comercial Flower® (30 mL do produto por 1 L de água) ou em água. Avaliaram-se a cada dois dias o percentual de massa fresca e a aparência visual mediante escala subjetiva de notas. Não houve diferenças significativas entre os tratamentos no parâmetro aparência visual, permanecendo com qualidade até o 16° dia após a colheita. Quanto ao percentual de massa fresca, não houve interação entre os fatores soluções e temperatura, tendo apresentado efeitos significativos, isoladamente, as hastes florais armazenadas em temperatura de 13°C; as hastes armazenadas em solução conservante comercial apresentaram maiores médias do que as armazenadas a 15ºC e em água, respectivamente.