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Manutenção da qualidade pós-colheita de lírio.
Author(s) -
Gláucia M. Dias-Tagliacozzo,
Charleston Gonçalvez,
Carlos E. Fereira De Castro
Publication year - 2005
Publication title -
revista brasileira de horticultura ornamental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-6093
pISSN - 1414-039X
DOI - 10.14295/rbho.v11i1.20
Subject(s) - horticulture , biology , physics , chemistry , botany
O lírio é muito utilizado como flor de corte, embora apresente longevidade curta, e os pequenos botões não abram se colhidos precocemente. No período pós-colheita o maior problema é a clorose foliar. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma solução de condicionamento, visando homogeneizar a abertura floral, aumentar a longevidade das flores, bem como retardar o amarelecimento das folhas das hastes florais. Após a aracterização física das hastes florais e durante o processo de senescência, conclui-se que os parâmetros indicados para a avaliação da qualidade das flores dessa espéciesão o brilho, a perda da turgescência da flor (observado através de inclinação da haste floral e enrolamento das pétalas) e o amarelecimento da folhagem. Testes com imersão por 24 horas em soluções contendo sacarose (0, 2, 4, 8%) e ácido cítrico (200 mg.L-1) demonstraram que 4% de sacarose e 200 mg.L-1 de ácido cítrico foi o melhor tratamento, embora as folhas ainda apresentassem sinais de amarelecimento. A presença de 4% de sacarose na solução conservante favoreceu a abertura floral homogênea e aumentou o período de durabilidade comercial das flores de lírio. Para prevenir o amarelecimento das folhas, foram testados 20, 50 e 100 mg.L-1 de ácido giberélico (GA3) associado com 4% de sacarose e 200 mg.L-1 de ácido cítrico. Para uma boa manutenção da qualidade pós-colheita de lírio, é necessário imergir a base da haste floral em solução de condicionamento, contendo 4% de sacarose, 200 mg.L-1 de ácido cítrico por 24 horas, e araaumentar a qualidade das folhas podem ser adicionados à solução 50 mg.L-1 de GA3.