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Utilização do carvão ativado da casca da laranja no tratamento sustentável e de baixo custo da água de um poço tubular localizado no semiárido paraibano
Author(s) -
Pedro Lucas Nunes da Silveira,
Pedro Queiroz Dionízio,
Josenildo Isidro Santos Filho,
Marco Túlio Lima Duarte,
Aldeni Barbosa da Silva,
Edmilson Dantas da Silva Filho
Publication year - 2021
Publication title -
águas subterrâneas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2179-9784
pISSN - 0101-7004
DOI - 10.14295/ras.v35i1.30037
Subject(s) - chemistry , physics , humanities , microbiology and biotechnology , art , biology
O presente trabalho teve como objetivo verificar a eficácia da utilização do carvão ativado da casca da laranja no tratamento sustentável e de baixo custo da água de um poço tubular localizado no semiárido paraibano. As atividades foram realizadas no Laboratório de Química (LQ) do IFPB, campus de Campina Grande – PB e no Laboratório de Carvão Ativado da UFPB. As amostras de água foram coletadas em um poço tubular localizado na zona rural do município Pocinhos-PB. Os Parâmetros analisados foram: acidez Carbônica, alcalinidade, dureza de Cálcio, dureza de magnésio, dureza total, cloreto, pH, Condutividade elétrica, percentual de cinzas, sólidos totais dissolvidos e Cor. O processo de análise das águas foi dividido em três partes, na primeira se deu a análise das águas antes do filtro, na segunda parte foram analisadas as amostras após a passagem em um filtro convencional e, na terceira parte foi avaliada a eficiência do acréscimo de uma camada do carvão ativado da casca de laranja. Com a utilização do filtro com a camada de carbono ativado de casca de laranja, observou-se uma redução nos valores de pH, porcentagem de cinzas, sólidos totais dissolvidos, condutividade elétrica, acidez carbônica, alcalinidade, cloreto e dureza total. Conclui-se que as associações do filtro convencional com o carvão ativado da casca da laranja geraram grande eficiência na diminuição de todos os parâmetros analisados. Porém, a água do poço tubular não pode ser consumida pela população humana, pois os parâmetros sólidos totais dissolvidos, cloreto e dureza total ainda se encontram fora dos padrões exigidos pela legislação Brasileira.