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Análise das relações entre resistividade elétrica, condutividade hidráulica e parâmetros físico-químicos para o Aquífero Livre da Região de Corumbataí (SP)
Author(s) -
Fernanda Teles Gomes Rosa,
César Augusto Moreira,
Alan Carrara,
Shaiely Fernandes dos Santos
Publication year - 2017
Publication title -
águas subterrâneas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2179-9784
pISSN - 0101-7004
DOI - 10.14295/ras.v31i4.28878
Subject(s) - physics , humanities , geomorphology , geology , philosophy
O Brasil é um país privilegiado em relação aos seus recursos naturais, mas enfrenta problemas de diagnóstico da situação das águas superficiais e subterrâneas, devido à qualidade e a quantidade deste recurso. Questões quanto aos parâmetros físico-químicos como elevada salinidade ou baixa condutividade hidráulica podem prejudicar o uso deste recurso hídrico subterrâneo. O estudo de procedimentos para diagnóstico direto e indireto de salinidade em aquíferos pode auxiliar na seleção de locais adequados para que ocorra a captação da água. Neste sentido, este estudo descreve uma análise comparativa entre dados geoquímicos e ensaios geofísicos em um aquífero livre, com salinidade elevada, numa tentativa de estabelecimento de correlações entre dados diretos e indiretos, além de possibilitar uma análise das limitações de uso do método geofísico da eletrorresistividade como ferramenta indicadora de graus de salinidade. O contexto geológico local é representado por solos argilosos assentados sobre siltitos e argilitos da Formação Corumbataí, unidade geológica pertencente à Bacia Sedimentar do Paraná. Esta unidade representa um aquiclude regional, com o nível aquífero livre no contato solo/rocha, caracterizado por salinidade variável e bastante utilizado como fonte de abastecimento em propriedades rurais. Os parâmetros físico-químicos medidos em amostras coletadas em poços foram: sólidos totais dissolvidos (STD), condutividade elétrica (CE), além de medidas de condutividade hidráulica (k). Os dados de STD e CE foram amplamente variáveis, mas resultaram numa correlação direta satisfatória. A comparação entre dados de resistividade elétrica com STD e com k não resultaram em correlações com resposta tão satisfatória, devido à complexidade geológica e salinidade amplamente variável, fatores que controlam a resistividade elétrica no ambiente geológico.

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