
Classificação do uso da terra em área de afloramento do Sistema Aquífero Guarani entre 2002 e 2011: o caso da bacia do Ribeirão do Jacú, Tejupá/SP
Author(s) -
Joyce Reissler,
Rodrigo Lilla Manzione
Publication year - 2016
Publication title -
águas subterrâneas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2179-9784
pISSN - 0101-7004
DOI - 10.14295/ras.v30i2.28512
Subject(s) - geoprocessing , geography , water resource management , humanities , forestry , environmental science , cartography , art
Com a crescente demanda por recursos naturais que acompanha o crescimento populacional, o esforço para se oferecer água suficiente para a agricultura provoca pressões sobre o meio ambiente. Interesses conflitantes entre o uso da água e a proteção de mananciais estratégicos em áreas de proteção ambiental reforçam a necessidade da adequação e ordenamento do território visando o manejo sustentável dos recursos hídricos. O objetivo deste trabalho foi mapear o uso da terra em área de afloramento do Sistema Aquífero Guarani (SAG) e gerar informações para discutir ações para um melhor planejamento do uso da terra pela agricultura para conservação dos recursos hídricos subterrâneos em áreas de produção. A área de estudo foi a Bacia do Ribeirão do Jacú, localizada no município de Tejupá – SP, uma área representativa de afloramento do SAG e inserida no perímetro Tejupá da Área de Proteção Ambiental Corumbataí-Botucatu-Tejupá, região considerada altamente vulnerável. Com a classificação supervisionada do uso da terra em um Sistema de Informações Geográficas, pode-se identificar e quantificar as principais atividades desenvolvidas e os conflitos de uso da terra na bacia entre os anos de 2002 e 2011. Os resultados demonstram a apropriação de sistemas agrícolas e pecuária em Área de Preservação Permanente e avanço da agricultura irrigada, apontando tendência de intensificação da produção local. Essas informações contribuem para auxiliar futuras etapas de planejamento ambiental por gestores ambientais, visando a recuperação e preservação de zonas de afloramento e recarga do aquífero.