
POLÍTICAS CURRICULARES NO CONTEXTO DA PRÁTICA EM TEMPOS DE PANDEMIA
Author(s) -
Paulo de Tássio Borges da Silva,
Ana Paula da Purificação de Moura,
Rafael Reis da Luz
Publication year - 2021
Publication title -
momento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-3100
pISSN - 0102-2717
DOI - 10.14295/momento.v30i02.13215
Subject(s) - context (archaeology) , humanities , political science , philosophy , geography , archaeology
O ano letivo da rede estadual de ensino do estado da Bahia iniciou em 10 de fevereiro de 2020. E como todo início de ano letivo, começou com planejamento inicial, jornada pedagógica, calendário, proposta de trabalho, projetos e, para algumas escolas, tentativas de tradução e interpretação do Novo Ensino Médio e da Base Nacional Comum Curricular. Não havia, portanto, no âmbito do planejamento do ano letivo, previsão de que teríamos uma ruptura tão drástica com a chegada do vírus Sars-Cov-19 ao Brasil. Diante do cenário de pandemia pelo coronavírus (SARS-CoV-2), que provocou a necessidade de afastamento social e consequente fechamento das escolas, esse artigo objetiva identificar as políticas curriculares fomentadas no contexto da prática pelo Complexo Integrado de Educação de Itamaraju (CIEI) ao longo do período de pandemia. Na análise, estamos operando teórico e metodologicamente a partir do Ciclo de Políticas, especificamente com o contexto da prática. Também fazemos uso da netnografia, a etnoprintgrafia e questionários com professores(as) e estudantes na produção dos dados. A partir das atividades realizadas pelo CIEI, observamos que as escolas públicas têm construído políticas curriculares no contexto da prática, viabilizando processos pedagógicos com os(as) estudantes, estabelecendo diferentes canais de comunicação. Essas atividades, que vem sendo construídas pelo CIEI, mostram o compromisso das escolas públicas com o ensino e os(as) estudantes nesses tempos de pandemia. Compromisso realizado diante de desafios, como falta de equipamentos tecnológicos, formação continuada para o ensino remoto, entre outros. Há que se dizer ainda, que professoras(es) têm se reinventado constantemente na construção de propostas que produzam conhecimentos e políticas de acolhimento.