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Avaliação do estado nutricional de adolescentes, segundo o sexo
Author(s) -
Sílvia Oliveira Lopes,
Thais de Souza Magalhães,
Fabrício da Silva Ferraz,
Carina Aparecida Pinto,
Elizângela da Silva Miguel,
Sílvia Eloiza Priore
Publication year - 2017
Publication title -
journal of management and primary health care
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6750
DOI - 10.14295/jmphc.v7i1.480
Subject(s) - medicine , physics
 Etapa essencial para o desenvolvimento biopsicossocial do ser humano, a adolescência é caracterizada pelas mudanças no desenvolvimento do corpo, além de ser a fase das novas descobertas. O estado nutricional é de particular interesse, pois a presença de obesidade nesta faixa etária tem relação com o aparecimento de doenças e distúrbios, algumas vezes irreversíveis. Avaliar o estado nutricional de adolescentes, segundo o sexo. Participaram do estudo estudantes do 1º ano de um Colégio de Aplicação de Viçosa, MG, que realizaram avaliação antropométrica. Com auxílio de antropômetro vertical e de uma balança portátil foram aferidos estatura e peso, respectivamente. Foi calculado o índice de massa corporal (peso/altura²) por idade. A avaliação contou com a utilização do software WHO AnthroPlus para classificar o estado nutricional dos adolescentes. Foram utilizados para classificação os pontos de corte da World Health Organization (2007). Estabeleceu-se como ponto de referência para aferição do perímetro da cintura (PC) dois centímetros acima da cicatriz umbilical. Calculou-se a relação cintura estatura (RCE) e adotou-se como presença de risco cardiometabólico, valor de RCE ≥ 0,5. Realizou-se análise descritiva dos dados, seguida do qui-quadrado de Pearson para verificar presença de associação. Avaliou-se 471 adolescentes de um Colégio de Aplicação, sendo 52,2% (n=246) do sexo feminino, nos anos de 2012 a 2015. Em ambos os sexos, 98% apresentaram estatura/idade adequada. Em relação ao estado nutricional, segundo IMC/Idade, constatou-se que as meninas apresentaram maior adequação; 87,4% (n=215) eutróficas, enquanto que entre os meninos este valor foi de 72% (n=162). Indivíduos do sexo masculino obtiveram prevalências de sobrepeso e obesidade superior ao feminino, sendo 16,9% (n=38) e 7,1% (n=16), respectivamente; nas meninas os percentuais de sobrepeso e obesidade foram inferiores, correspondendo a 5,3% (n= 13) e 2,8% (n=7), respectivamente. Observou-se associação entre o sexo e estado nutricional pelo IMC/I (p=0,001), no entanto, entre sexo e estatura/idade e RCE não se observou associação. Adolescentes do sexo feminino obtiveram maior percentual de adequação na RCE, correspondendo a 95,5% (n=235). Adolescentes do sexo masculino apresentaram índice de inadequação elevado se comparado ao feminino, 14,2% (n=32) dos meninos apresentaram risco cardiometabólico e 4,5% (n=11) das meninas obtiveram valores de RCE acima de 0,5. Pode-se concluir que adolescentes do sexo masculino do estudo estavam mais susceptíveis ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por apresentarem maior percentual de RCE alterada. Em ambas as variáveis analisadas, constatou-se que há maior adequação nos adolescentes do sexo feminino.

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