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Relação entre insegurança alimentar e frequência do consumo da alimentação escolar em crianças matriculadas em escolas públicas de Viçosa, MG
Author(s) -
Naruna Pereira Rocha,
Luana Cupertino Milagres,
Ana Paula Pereira Castro,
Fernanda Martins de Albuquerque,
Mariana De Santis Filgueiras,
Juliana Farias de Novaes
Publication year - 2017
Publication title -
journal of management and primary health care
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2179-6750
DOI - 10.14295/jmphc.v7i1.457
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A vivência da situação de insegurança alimentar e nutricional consiste em violação do Direito Humano à Alimentação Adequada. Alguns Programas públicos como o Programa Nacional de Alimentação escolar (PNAE) atuam para reduzir a vulnerabilidade do seu público alvo (escolares) com a implementação de ações que forneçam uma alimentação adequada e saudável, com melhoria do estado nutricional e perpetuação de bons hábitos alimentares aos escolares e em toda a sua família. A alimentação ofertada na escola muitas vezes pode ser a única refeição completa que os alunos em vulnerabilidade social podem ter acesso. Relacionar as prevalências de insegurança alimentar com a proporção de consumo da alimentação escolar em crianças matriculadas em escolas públicas. Trata-se de um estudo transversal realizado com 268 escolares de 8 e 9 anos da rede pública de ensino. Foram realizadas entrevistas sobre a alimentação escolar por meio de questionários semiestruturados com as crianças e os pais/responsáveis. A situação de insegurança alimentar foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA). A análise estatística foi realizada no software Stata versão 13.0, sendo considerado o nível de significância estatística a probabilidade inferior a 5%. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal de Viçosa. Altas prevalências de insegurança alimentar foram encontradas nas famílias dos escolares (57,84%). Não houve diferenças entre a frequência do consumo da alimentação escolar de acordo com o sexo da criança (p=0.052). Entretanto, diferenças entre o consumo da alimentação nas escolas municipais das estaduais foram encontradas (p=0.004). O maior consumo da alimentação escolar esteve associado à situação de insegurança alimentar das crianças (ß=6.06; IC95%: 3.74-8.37, p=0.008). Entre os escolares, 22.2% relataram a falta da alimentação escolar em dias letivos. A insegurança alimentar acometeu mais da metade das famílias das crianças matriculadas em escolas públicas. As crianças em situação de insegurança alimentar apresentaram maior consumo da alimentação escolar e relataram ausência da oferta desta alimentação em alguns dias letivos. Esse resultado demonstra a vulnerabilidade social que essas crianças se encontram. Nesse aspecto, o ambiente escolar atua como importante meio na oferta e garantia de uma alimentação adequada e saudável por meio do PNAE. O monitoramento constante deste Programa é importante para que a ausência da oferta da alimentação escolar nos dias letivos não ocorra. 

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