
Reabilitação Cognitiva em Pacientes com a Doença de Alzheimer: Revisão Sistemática / Cognitive Rehabilitation in Patients with Alzheimer's Disease: Systematic Review
Author(s) -
Paula Negrão da Silva,
Romênia Kelly Soares de Lima,
Carla Pequeno da Silva
Publication year - 2020
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v14i50.2516
Subject(s) - disease , medicine , donepezil , gerontology , humanities , dementia , psychology , philosophy
A Doença de Alzheimer é uma afecção neurodegenerativa e irreversível de aparecimento aleivoso que acarreta diversos distúrbios cognitivos e perda de memória, sua causa ainda é desconhecida e os mecanismos da doença fundamentam-se na redução de acetilcolina (Ach), pela diminuição da colina-acetiltransferase e dos receptores nicotínicos de Ach. Portanto, a DA ocorre com a diminuição do trabalho colinérgico central, sobretudo em áreas límbicas e temporoparietais. O tratamento farmacológico atual consiste na prescrição de Anticolinesterásicos (Rivastigmina, Donepezil e Galantamina) e de Antiglutamatérgico (Memantina). Uma vez que os medicamentos não são eficazes no tratamento dos sintomas comportamentais, são utilizadas abordagens não-farmacológicas. Objetivo: Verificar nas bases de dados os tratamentos cognitivos em pacientes com a Doença de Alzheimer. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão sistemática, onde foi realizada uma busca referente ao tema abordado em artigos publicados nas bases de dados BSV (Biblioteva Virtual de Saúde), PUBMED (Public Medline), LILACS (LiteraturaLatino-Americana e do Caribe em Ciências e Saúde), MEDLINE (Literatura Internacional em Ciências da Saúde) e SCIELO (Scientifc Eletronic Library Online), no período de fevereiro a maio de 2012. Resultados: Diante dos estudos, os tratamentos cognitivos mais encontrados foram os farmacológicos e em menor proporção os não-farmacológicos. Contudo concluímos que ainda não há evidências científicas suficientes que permitam conclusões definitivas, já que os tratamentos disponíveis permitem apenas o estadiamento dos sintomas da Doença e não a sua cura.