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RASTREIO DE NEOPLASIAS DE PRÓSTATA, PRECAUÇÕES NA SOLICITAÇÃO DO PSA EM PACIENTES IDOSOS: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Author(s) -
Laryza Souza Soares,
Isabelle Lima Mendes,
Ana Carla da Silva Mendes,
Atônio Guilherme Túlio Silva,
Letícia Bezerra Morais,
Jonas Lima Pinho
Publication year - 2019
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v13i46.2014
Subject(s) - medicine , gynecology , prostate specific antigen , prostate cancer , cancer
Introdução: O Câncer de próstata (CAP) tem média de incidência aos 66 anos. Geralmente, evolui com um bom prognóstico, com expectativa de sobrevida de cerca de 80%. Entre 2007 a 2018, internações por causa primária de CAP aumentaram gradativamente, com 25287 óbitos registrados, tendo maior prevalência a faixa etária de 70-79 anos. A triagem é feita através do antígeno prostático específico (PSA) com ou sem toque retal no intervalo de 2 a 4 anos para PSA 1ng/ml. Há praticamente aceitação universal de custo-benefício na triagem para paciente entre 55-69 anos, já para aqueles acima de 70 anos, as recomendações são heterogêneas. Objetivo: Compreender as limitações da solicitação do PSA em pacientes idosos. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática baseada no protocolo PRISMA, primeiro elaborou-se a pergunta-guia através do anagrama PICOS, definiu-se uma população de estudo, intervenção, conflito e desfecho, resumindo-se em: “ Até quando se deve solicitar o PSA em pacientes idosos?” A pesquisa foi feita em inglês com os descritores prostate-specific antigen e prostate e aged nas bases pubmed(936) e scielo(26) sendo que, dos 956, foram selecionados 15, datando de 2012 a 2019. Os critérios de inclusão foram: conter pelo menos dois descritores e responder a pergunta-guia no resumo. Foram excluídos artigos duplicados e com alto teor de viés. Resultados: Um estudo randomizado demonstrou que o rastreio com PSA é custo-efetivo em pacientes entre 55 e 60 anos com intervalos de um ou dois anos e menos custo-efetivo nas idades mais avançadas, reduzindo a sugestão de parada de rastreio entre 59 e 61 anos, antes, essa idade era de 70 a 71 anos. Outros sugerem que se deve individualizar o tempo de triagem entre 55 e 69 anos. Para reduzir gastos em saúde, o médico deve saber identificar quem se beneficiará do rastreio com PSA, já que, aos 65 anos, homens com baixo nível de PSA têm menor risco de diagnóstico de CAP na próxima década, sugerindo abordagem com menos intensidade. O rastreio pode-se iniciar aos 50 anos, ou aos 45, caso o paciente seja negro ou tenha histórico de CAP na família. Já aos 75 anos, o rastreio deve ser realizado apenas àqueles que tenham expectativa de vida maior que 10 anos. Conclusão: É necessário que haja uma decisão compartilhada entre médico e paciente idoso, para que ocorra uma conduta individualizada, avaliando prognóstico e funcionalidade do paciente, a fim de evitar iatrogenias e ofertar qualidade de vida. Palavras-chave: antígeno prostático-específico; próstata; idoso.

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