
Avaliação das interações medicamentosas entre antihipertensivos e hipoglicemiantes orais / Evaluation of drug interactions between antihypertensive and oral hypoglycemic agents
Author(s) -
Natália Rodrigues Alves,
Paula Denise Lima de Menezes,
Joaquim Alves Diniz,
Francisca Andreza Fernandes de Souza,
Poliana Moreira de Medeiros Carvalho,
Sâmia Macedo Queiroz Mota Castellao Tavares
Publication year - 2019
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v13i44.1625
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
As interações medicamentosas podem acontecer quando há o uso de dois ou mais medicamentos concomitantemente, ocasionado consequências clínicas que podem afetar a saúde do paciente. A partir destas interações a finalidade da terapia proposta pode não ser alcançada, causando muitas vezes ineficácia do tratamento. O objetivo deste trabalho foi avaliar as Interações Medicamentosas presentes nas prescrições médicas dos pacientes da Policlínica Tasso Jereissat portadores de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial. Foi realizado uma entrevista individual com 22 pacientes da policlínica em forma de questionário, envolvendo indivíduos com idade entre 54 e 75 anos. O trabalho revelou que a maioria dos pacientes usavam 5 medicamentos ou mais, o que influenciou na ocorrência de Interações Medicamentosas. Os medicamentos mais frequentes foram Metformina e Losartana. Foram encontradas Interações Medicamentosas potenciais com relevâncias clínicas baixa, moderada e alta. A maioria das Interações Medicamentosas encontradas foram de relevância clínica Moderada. Entre os pares de Interações Medicamentosas mais frequentes, 61,54% foi entre Metformina e Hidroclorotiazida, resultando em hiperglicemia, intolerância a glicose e risco de acidose láctica. Foi observado que esse resultado se deve ao fato de 36% dos pacientes usarem Hidroclorotiazida e Metformina concomitantemente. A média de interações medicamentosas por prescrição foi de 0,60. O trabalho concluiu que quanto maior o número de medicamentos maiores são as chances de ocorrência de Interações Medicamentosas e que a terapia medicamentosa pode ser deficiente mesmo com o uso correto.