
Intolerância Hereditária à Frutose no Contexto Pediátrico
Author(s) -
Lucas Leimig Telles Parente,
Rodrigo Emmanuel Leimig Telles Parente,
Maria Valéria Leimig Telles,
Maria das Graças Nascimento Silva
Publication year - 2018
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v12i42.1393
Subject(s) - humanities , chemistry , philosophy
Resumo: A intolerância aos carboidratos é relativamente comum na infância, no entanto seu diagnóstico e manejo ainda são bastante precários. A intolerância hereditária à frutose (IHF) é uma doença autossômica recessiva que resulta na deficiência da enzima aldolase B, a qual contribui para o surgimento de sintomas, sobretudo, gastrointestinais e metabólicos, desencadeados após ingestão de alimentos ricos em frutose, sacarose ou sorbitol. Metodologia: Para a realização de tal estudo foi feita uma busca da literatura de agosto a setembro do ano de 2018 com período de publicação de, no máximo, 10 anos. O referencial teórico foi elaborado através do levantamento de artigos científicos relevantes sobre o tema, feito nas bases de dados eletrônicos: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Pubmed, EBSCOhost e CAPES, a partir de descritores gerados pelo DeCS: “Fructose Intolerance”; “Child” e seus correspondentes em inglês. Assim, 81 artigos foram obtidos e, a partir do título da literatura e seus resumos, foram utilizadas 19. Ademias, artigos que estavam relacionados aos tópicos abordados nesse estudo ou cuja amostra não era composta por humanos também foram descartados. O diagnóstico da IHF é baseado no quadro clínico sugestivo iniciado após a ingesta da frutose, sacarose e sorbitol já mencionados, associado à utilização de exames invasivos e não invasivos, porém a confirmação é baseada na resposta à melhoria dos sintomas após a restrição da ingesta de tais alimentos, que se constitui da melhor terapêutica. Conclusão: Com base nas consequências ocasionadas pelo manejo inadequado da IHF, é de fundamental importância que as crianças acometidas tenham um diagnóstico precoce, associado a um acompanhamento nutricional adequado, o que viabiliza uma melhoria na qualidade de vida desses indivíduos, além de prevenir importantes repercussões sistêmicas, como a insuficiência renal e hepática.