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ACADÊMICOS DE MEDICINA FRENTE A UMA INSTITUIÇÃO DE APOIO À CRIANÇA COM CÂNCER PEDIÁTRICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Author(s) -
Suzyanne Suzyanne Pereira Taveira Suzyanne Pereira Taveira,
arissa Raquel Siqueira Pinto,
Cícera Lívia Vieira Martins,
Denise Teixeira Lima,
Bruna Raquel Gomes de Oliveira,
Elisângela Vilar de Assis
Publication year - 2018
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v12i40.1102
Subject(s) - humanities , medicine , philosophy
Introdução: O câncer pediátrico insere-se nas patologias neoplásicas que acometem a faixa etária entre zero e 19 anos. A abordagem das neoplasias na infância e na adolescência tem como enfoque o diagnóstico precoce e o acompanhamento multidisciplinar. Nesse contexto, notou-se a importância dos primeiros contatos dos acadêmicos de medicina com instituições dirigidas a esse público. Objetivo: Discorrer acerca da experiência de discentes de Medicina com pacientes oncológicos pediátricos em uma Organização Não Governamental (ONG). Método: O relato de experiência consistiu na realização de duas visitas ao Instituto de Apoio a Criança com Câncer (IACC), localizado no município de Barbalha-CE. O embasamento teórico foi feito por meio de uma pesquisa na base de dados Scielo, utilizando os descritores: “Oncologia” e “Pediatria”; “Experiência” e “Oncologia”, ambos com a expressão booleana AND. Resultados: Durante a visita, observaram-se aspectos fundamentais no funcionamento da ONG, atualmente acolhendo 56 crianças da macrorregião de saúde do Cariri, tais como infraestrutura, corpo de colaboradores e projetos de apoio psicossocial à criança com câncer e seus responsáveis. Notaram-se deficiências em relação ao sistema de busca ativa dos pacientes, pois não há um treinamento efetivo dos profissionais de saúde com enfoque no diagnóstico precoce e há falha de interligação entre os setores que compõem o serviço de saúde e o IACC. Contudo, o vínculo criado e a preocupação em melhorar o serviço por parte dos profissionais do instituto são essenciais para o bem-estar dos pacientes e de seus familiares. Analisar o paradoxo vivido pela criança no contexto da infância e do estar doente colabora para a formação médica futura, uma vez que a falta de preparo ao lidar com essa situação de possibilidade de perda é um fator limitante para a atuação profissional. Conclusão: As visitas acrescentam à formação profissional um exercer futuro mais humanístico, fortalecendo a relação médico-paciente. Por meio de projetos extracurriculares, voluntariado e uma imersão no cotidiano dessas ONGs por parte dos estudantes, é possível uma melhoria não somente para os usuários dessas, mas para a sociedade como um todo. Logo, debruçar-se sobre isso durante o período universitário é crucial. 

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