
A Doença de Parkinson na pessoa Idosa e a Relação com sua Qualidade de Vida
Author(s) -
Kátia Policarpo de Sousa Luz,
Virgínia Maria Mendes Oliveira Coronago
Publication year - 2017
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v11i35.720
Subject(s) - medicine , humanities , gynecology , philosophy
O presente estudo teve como objetivo fornecer informações sobre a fisiopatologia, manifestações clínicas e os impactos físicos, sociais e emocionais que influenciam na qualidade de vida de idosos portadores doença de Parkinson. A doença de Parkinson é considerada uma enfermidade neurodegenerativa crônica e progressiva que limita a independência nas atividades funcionais e na qualidade de vida dos pacientes podendo causar uma série de desafios. Apresenta sintomatologia complicada, com disfunções de ordem motora, como fortes tremores de mãos, pés e corpo, rigidez muscular, alterações posturais, desequilíbrio, incontinência urinária, alterações na fala, entre outros. É caracterizada, também, por manifestações não motoras, como as sensitiva-sensoriais, autonômicas, afetivas, cognitivas, comportamentais e do sono, que poderão causar incapacidades e contribuir com a dependência do portador. A qualidade de vida atua como um indicador nos conceitos clínicos de doenças específicas por meio da avaliação do impacto físico e psicossocial que algumas enfermidades podem gerar, possibilitando assim um melhor conhecimento do paciente e de sua adaptação a determinada condição. Devido à possibilidade de incapacidade produzida pelos sintomas da doença, é fundamental a adoção de estratégias para melhorar a qualidade de vida dos portadores, como adoção de recursos terapêuticos complementares. Foi realizado um levantamento bibliográfico através de busca eletrônica de trabalhos científicos que nos possibilitou perceber que, devido ao caráter progressivo e degenerativo da doença é preciso que profissionais da área de saúde estejam atentos para conhecer e indicar maneiras adequadas para prevenir e minimizar os efeitos da enfermidade, proporcionando aos portadores manutenção/ melhoria qualidade de vida.