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O Acolhimento de Mulheres Vítimas de Violência Doméstica
Author(s) -
Camila Sousa Macedo,
Maria Antonieta Pereira Tigre Almeida
Publication year - 2016
Publication title -
id on line. revista de psicologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1981-1179
DOI - 10.14295/idonline.v10i33.609
Subject(s) - humanities , sociology , art
É imprescindível correlacionar a violência doméstica aos aspectos sociais envolvidos com a intervenção governamental buscando melhorar o desenvolvimento social e dar um melhor atendimento a sociedade pautada em um serviço de assistência de qualidade. Neste contexto, a violência doméstica contra a mulher entra como um dos grandes desafios dos profissionais da justiça, de saúde e de assistente social, pois há necessidade de um amparo maior para essas pessoas que são vítimas. Este trabalho traz uma demanda perceptível e visível na comunidade, onde demonstra que na violência doméstica é carente de serviço técnico assistencial e desprovido de acompanhamento adequado. Assim, este estudo tem como objetivo identificar a atuação dos profissionais que fazem o acolhimento às vítimas de violência doméstica. No que diz respeito aos métodos esta é uma pesquisa descritiva, com abordagem qualitativa, em que será realizada entrevista em profundidade para identificar como é feito o atendimento as mulheres que sofrem de violência doméstica, a partir da averiguação do trato dos profissionais para com elas. Viu-se conforme resultados do estudo que: a violência doméstica é identificada logo que a vítima chega a DEAM (83,3%) e o atendimento a vítima de violência doméstica é diferenciado (91,6%), os atendentes não tem capacitação na área de violência doméstica (91,6%) e não existe local para acolhimento das vítimas (91,6%),  e 91,6% destacam que a polícia pode autuar e prender o agressor. Havendo relatos de mulheres voltar a viver com os agressores (100%), 83,3% destacaram que as mulheres são encaminhadas para serviços de saúde, e 100% assinalaram que a mulher não pode levar a intimação para entregar ao agressor e que a lei Maria da Penha protege mulheres após fim do relacionamento (100%),, e 100% também destacaram que a violência doméstica atinge todas classes sociais. Sendo assim este estudo conclui que o preconceito contra a mulher e a ignorância são as bases da violência doméstica, estes demonstram a uma realidade nem um pouco satisfatória, que atinge os comportamentos, ações e atitudes de cada pessoa, e pautados nesta questão nota-se que qualquer esforço em delimitar as expressões relacionadas com as manifestações de violência torna-se muito importante como fator de estruturação para embasar programas na prevenção de tais atos.  

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