
Avaliação da dureza e resistência ao impacto da resina acrílica para esclera de prótese ocular
Author(s) -
Alessandro Ribeiro Gonçalves,
Domicio Rosendo da Silva Neto,
Maximiliano Piero Neisser,
Sigmar de Mello Rode
Publication year - 2010
Publication title -
brazilian dental science
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-6011
DOI - 10.14295/bds.2001.v4i3.129
Subject(s) - physics , humanities , philosophy
A resistência ao impacto e a dureza superficial de resinas acrílicas são muito importantes para o sucesso de próteses oculares devido a necessidade destas resistirem a choques mecânicos e de manterem o polimento por um maior período de tempo. Surgiu recentemente no mercado uma resina termo ativada específica para a confecção de escleras de próteses oculares (Clássico n. 3), não havendo informações na literatura sobre suas propriedades. A proposta desse trabalho foi de determinar a dureza e a resistência ao impacto dessa resina e comparar com uma resina incolor termo ativada (Clássico). Foram confeccionados 30 corpos-de-prova com 10mm de largura por 50mm de comprimento por 2mm de espessura, sendo 15 de cada material, seguindo um ciclo de polimerização longo (9 horas a 74oC). Após realizado o acabamento e polimento,.os corposde- prova foram submetidos a ensaio de resistência ao impacto (EMIC – Equipamentos e sistemas de ensaios LTDA). Em seguida foi realizado o teste de dureza Knoop em um microdurômetro digital (Shimadzu – hmv-2000). Foram feitas 3 indentações em cada amostra e em seguida calculado o valor médio da dureza para cada corpo-de-prova. O valor médio de dureza Knoop da resina para esclera foi de 17,9 e para a incolor foi de 18,3 e de resistência ao impacto foi de 82 J/m para a resina para esclera e de 88 J/m para a resina incolor. Os resultados foram avaliados pelo teste “t” de Student. Concluiu-se que não houve diferença estatística (p>0,05) tanto para a dureza como para a resistência ao impacto entre as duas resinas.