
Inovar mobilizando os atores sociais e institucionais. A experiência de Salgueiro, Rio de Janeiro (RJ)
Author(s) -
Flávio Alberto de Andrade Goulart,
Daniel Trindade Araújo do Espírito Santo,
Helena Fernandes Ferraz,
Victoria Mey Carmo Pereira
Publication year - 2020
Publication title -
aps em revista
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2596-3317
DOI - 10.14295/aps.v2i3.149
Subject(s) - humanities , geography , art
Bairro da Tijuca, Rio de Janeiro. Meio caminho entre a Zona Norte, mais pobre, e a Zona Sul da cidade, mais rica. Em ambas as regiões impera uma paisagem de morros, onde se situam as favelas, nas quais dominam o tráfico, a violência e a pobreza. Na Tijuca, a poucos metros da Praça Saenz Peña, logradouro símbolo do bairro, fica a Unidade de Saúde Heitor Beltrão, que atende a população do morro do Salgueiro, onde o trabalho ora analisado tem seu foco de ação.
O discurso dos atores da experiência situa o trabalho em Atenção Básica/Saúde da Família na cidade como atuante em duas modalidades distintas, identificadas como “no asfalto” e “no morro”, com diferenças implícitas às duas situações. A UBS de Heitor Beltrão tem uma característica especial: fica no asfalto, mas atende também o morro. Mais precisamente, com sua cobertura de quase sete mil pessoas, tem uma quarta parte delas vivendo nas ladeiras e ruelas dos morros do Salgueiro e outros adjacentes, como o do Catrambi e do Borel.