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Estudo exploratório sobre a classificação da vinculação atípica: desorganização ou adaptação?
Author(s) -
Marina Fuertes
Publication year - 2010
Publication title -
psychologica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1647-8606
pISSN - 0871-4657
DOI - 10.14195/1647-8606_52-1_17
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Os estudos da vinculação têm como denominador comum a teoria da vinculação proposta por Bowlby. Nesta teoria são apresentados os aspectos universais da vinculação explicados à luz dos processos de evolução filogenética e ontogenética da espécie humana. Ainsworth procurou descrever a forma como os humanos se distinguem na activação do sistema de vinculação e descreveu o padrão evitante (A), seguro (B) e ambivalente/resistente (C). Contudo, um pequeno grupo de crianças não coube nesta classificação. Neste artigo são examinadas as propostas de classificação à margem da vinculação típica (A, B e C), i.e., o padrão D, U-A, A+, C+ e A/C. Para o efeito, foram seleccionadas três amostras: i) sem condições de risco (n=61), ii) com bebés prematuros (n=52), e iii) multi-risco (n=9). As crianças em estudo tinham entre 12 e 18 meses e foram observadas na Situação Estranha de Ainsworth. Verificámos que existem zonas de sobreposição na classificação dos mesmos casos entre os sistemas estudados. O sistema de classificação mais inclusivo é o sistema de A+, C+ e A/C de Crittenden. As maiores divergências entre estes tipos de classificação resultam do quadro teórico de partida de cada sistema e tornam difícil a reunião destas propostas num único modelo de classificação.

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