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A contribuição dos comportamentos e do ambiente construído na prevalência do excesso de peso em Portugal
Author(s) -
Juliana Souza Oliveira,
Rísia Cristina Egito de Menezes,
Ricardo Almendra,
Adriana Loureiro,
Ângela Freitas,
Paula Santana
Publication year - 2021
Publication title -
cadernos de geografia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2183-4016
pISSN - 0871-1623
DOI - 10.14195/0871-1623_44_4
Subject(s) - medicine , humanities , art
O objetivo deste estudo foi avaliar o contributo do ambiente construído, entre outros fatores, no excesso de peso, em Portugal, utilizando como amostra a Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis (RPMS). Foi aplicado um estudo transversal com inquérito de base populacional, realizado entre maio/2020-abril/2021, com uma amostra de 10.047 indivíduos adultos (≥18 anos). Dados antropométricos, consumo alimentar, autoavaliação de saúde e condições de saúde foram autorreportadas. Foram, ainda, incluídas as prevalências de Diabetes Mellitus-DM e de Hipertensão Arterial Sistémica-HAS, pelo diagnóstico médico prévio. O excesso de peso foi avaliado pelo Índice de Massa Corporal ≥25kg/m2, tendo sido associado às condições: (i) individuais (demográficos/socieconómicas/saúde/comportamentais) e (ii) do contexto da área de residência (disponibilidade de equipamentos desportivos/lazer/recreação; acesso a espaços verdes e a lojas de alimentos). Para isso, foram realizadas regressões logísticas, ajustada pela idade e sexo. O excesso de peso variou entre 37,5 e 48%, sendo mais prevalente na população residente em municípios rurais, apresentando associação estatisticamente significativa em indivíduos com uma pior avaliação do estado de saúde, HAS e DM, que não praticam atividade física, com pior condição socioeconómica, que não consumiam diariamente frutas e legumes e com consumo frequente de enchidos e refrigerantes. Condições do ambiente construído também se associaram ao excesso de peso nos municípios de média dimensão (com população entre 30 a 80 mil habitantes e entre 80 a 150 mil habitantes). Os resultados mostram a importância do combate à obesidade com base na tipologia territorial.

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