
O GÊNERO CHRYSOPHYLLUM L. (SAPOTACEAE) NO SEMIÁRIDO
Author(s) -
Risia Cean Silva de Lima Santos
Publication year - 2017
Publication title -
anais do ... seminário de iniciação científica/anais seminário de iniciação científica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-0339
pISSN - 2175-8735
DOI - 10.13102/semic.v0i21.2384
Subject(s) - sapotaceae , biology , geography , forestry , ecology
O Semiárido brasileiro está concentrado no Nordeste do Brasil. Apresenta a mais diversa dentre as paisagens brasileiras, tanto em relação a geomorfologia quanto aos tipos de vegetações. Esta diversidade ambiental se reflete na maior biodiversidade, na taxonomia complicada dos grupos e em padrões biogeográficos complexos em escalas relativamente pequenas. A totalidade dos acervos do Nordeste representa uma coleção de inestimável valor da flora do Semiárido brasileiro, pois a maior parte dessas amostras provém desta região, com destaque para as plantas da caatinga, das florestas estacionais, do cerrado e dos campos rupestres (Queiroz et al, 2006). O Nordeste e especialmente o Bioma das Caatingas, totalmente incluído no Semiárido, tem sido considerado como o bioma mais pobre em biodiversidade do Brasil. Dentre as inúmeras famílias que compõem a flora do Semiárido, Sapotaceae ocupa lugar de destaque em ambientes florestais, representada por árvores e arbustos reconhecidos facilmente pela combinação do látex com o arranjo e venação das folhas (Gentry 1993). Dos 12 gêneros e 232 espécies ocorrentes no Brasil, atualmente não há estimativa do número de espécies de Sapotaceae que ocorrem no semiárido, inclusive para o gênero Chrysophyllum L. (Carneiro et al. 2017). A falta de informações básicas sobre a caracterização dos ecossistemas do Nordeste, sua biodiversidade e a potencialidade dos seus recursos naturais, gera um atraso científico e tecnológico em relação às outras regiões do país, sendo assim o objetivo deste trabalho é levantar, identificar e descrever as espécies de Chrysophyllum L. ocorrentes no semiárido. A justificativa para tal consideração seria a presença de uma vegetação derivada de outras formações vegetais modificadas, altamente antropizada e sem espécies endêmicas (Edital MCT/CNPQ/PPBIO, 2010). Assim, a busca de detalhes torna-se essencial para o entendimento do organismo que vive em diversos ecossistemas, fornecendo vários produtos, que no conjunto propiciarão uma melhoria do conhecimento disponível sobre a flora do semiárido, incluindo sua identificação, utilização e conservação.