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OBTENÇÃO DE DNA DE ESPÉCIES DE PLANTAS OCORRENTES NOS LIMITES DO SEMIÁRIDO
Author(s) -
Andreza Oliveira Matos
Publication year - 2018
Publication title -
anais do ... seminário de iniciação científica/anais seminário de iniciação científica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-0339
pISSN - 2175-8735
DOI - 10.13102/semic.v0i20.2978
Subject(s) - geography , forestry , humanities , art
O Semiárido envolve a região Nordeste do Brasil e norte de Minas Gerais ocupando cerca de 900.000 Km2 incluindo parte dos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais (Queiroz et al. 2006). Essa região exibe tipos de vegetação variados, condicionados por diferenças hídricas e geomorfológicas, como caatingas nas depressões interplanálticas, e nas áreas com altitudes mais elevadas (conhecidas regionalmente como “Chapadas”) ocorrem campos rupestres, cerrados e florestas, com grande variação do ponto de vista florístico e fitofisionômico, assim como nos aspectos morfofuncionais da vegetação (Giulietti & Queiroz 2006).Tais variações proporcionam grande riqueza florística, como demonstrado nos inventários que estão sendo realizados no âmbito da rede PPBIO Semiárido há anos. Mas existem áreas ainda mal coletadas ou carentes de informações sobre as floras locais, sendo consideradas promissoras para o desenvolvimento de inventários. Na edição atual do PPBIO foram selecionadas como prioritárias as regiões entre Abaíra e Itaetê, na Chapada Diamantina, Bahia; a região do sertão de Quixeramobim, com ênfase no município de Quixadá, no Ceará; e a região do baixo Jaguaribe, inserida na Chapada do Apodi, na divisa entre os estados do Rio Grande do Norte e Ceará.Além do desconhecimento sobre floras locais, a conservação das espécies ocorrentes nesse e em outros biomas do Brasil tem sido uma preocupação constante, segundo Forzza et al. (2012). Por isso uma atenção crescente tem sido destinada a melhor qualificá-las e quantificá-las através de catalogações mais adequadas, incluindo delimitações mais acuradas das espécies, estimativas dos seus níveis de diversidade e uso de tais informações para sua conservação e manejo.Nesse sentido, análises baseadas no DNA das amostras são particularmente úteis e subsidiam os estudos florísticos e taxonômicos clássicos, com uso conhecido na determinação de relacionamentos filogenéticos, estrutura populacional e eventos históricos das populações (Frankham et al. 2002), além dos estudos de DNA barcoding, que se servem à identificação molecular de espécimes (van den Berg 2005), especialmente em grupos com taxonomia complicada.Os estudos que envolvem dados moleculares em plantas do semiárido ainda podem ser considerados muito limitados e o DNA total de muitas espécies nunca foi armazenado em qualquer coleção desse tipo, sendo o foco principal do presente planode trabalho. Assim, o objetivo principal desse trabalho é apresentar os avanços em relação à obtenção de amostras de DNA de plantas do Semiárido, através da extração das amostras coletadas como parte da rede PPBIO.

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