
A SUBFAMÍLIA SCHWENCKIOIDEAE (SOLANACEAE) NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
Author(s) -
Aline Gomes Assunção
Publication year - 2018
Publication title -
anais do ... seminário de iniciação científica/anais seminário de iniciação científica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2595-0339
pISSN - 2175-8735
DOI - 10.13102/semic.v0i20.2967
Subject(s) - geography , humanities , biology , art
O semiárido corresponde à região Nordeste do Brasil e norte de Minas Gerais incluída em uma área delimitada pele isoieta de 800 mm.ano-1 de precipitação pluvial média. A região semiárida ocupa uma área de aproximadamente 900.000 Km2, abrangendo parte dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, e Minas Gerais (Giulietti & Queiroz, 2006). De acordo com Olmstead et al. (1999), os gêneros Schwenckia L. e Melananthus Walp. estariam subordinados a subfamília Schwenckioideae. Os gêneros são muito parecidas distinguindo-se principalmente devido ao número de estames e à forma do fruto. Por isso, é comum encontrar as espécies misturadas nos herbários, com nomenclatura trocada, sendo necessário um estudo cuidadoso do gênero para o semiárido. O gênero Schwenckia L. possui como domínios fitogeográficos a Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal. Ocorrem aproximadamente 20 espécies de Schwenckia na América tropical e África, a maioria ocorre no Brasil (NEE, 2007), cerca de 16 espécies; CARVALHO (1978, apud Nee et al., 2007) sendo que seis delas são encontradas na Bahia (STEHMANN, 2015). O gênero Melananthus Walp. ocorre na Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, possui um domínio fitogeográfico bem similar ao de Schwenckia, não sendo observada a ocorrência do gênero no Pantanal (STEHMANN, 2015). No Brasil, ocorrem cerca de cinco espécies do gênero Melananthus (SOARES, 2006) e na Bahia foram registradas a ocorrência de duas espécies (STEHMANN, 2015).