
Composição florística da trilha ecológica do Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, Volta Redonda, Rio de Janeiro, Brasil
Author(s) -
Vanusa Tubbs de Souza,
Gilson Roberto de Souza
Publication year - 2009
Publication title -
sitientibus. série ciências biológicas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-4103
pISSN - 1519-6097
DOI - 10.13102/scb7984
Subject(s) - geography , floristics , biology , forestry , humanities , botany , art , taxon
O Parque Natural Municipal Fazenda Santa Cecília do Ingá, área de estudo deste trabalho, está localizado no Município de Volta Redonda, estado do Rio de Janeiro, sob as coordenadas latitude 22º27’34’’S e longitude 44º4’51’’W. Compreende 211 ha e sua vegetação é composta por Mata Atlântica em sucessão secundária. Este trabalho teve como objetivo contribuir para o conhecimento da flora na trilha ecológica e servir de subsídios para projetos de Educação Ambiental, para que se estabeleça a formação de trilhas interpretativas para proporcionar à população visitante, o entendimento dos aspectos de proteção dos recursos naturais. Utilizou-se 10 parcelas de 200m x 2,5m, totalizando 0,5 ha. As parcelas foram distribuídas ao longo das margens da trilha em ambos os lados. Foi considerado DAP (Diâmetro da altura do peito) superior a 5,0 somente para indivíduos arbóreos em estado reprodutivo ou vegetativo. As espécies herbáceas somente foram amostradas em estado reprodutivo. Foram amostrados 586 indivíduos, distribuídos em 47 famílias, 105 gêneros e 119 espécies de angiospermas. As famílias com maior representatividade de espécies foram Fabaceae (18), Asteraceae (18), Malvaceae (8), Euphorbiaceae (4), Melastomataceae (4), Solanaceae (4), Lamiaceae (4), Verbenaceae (3), Lauraceae (3) e Nyctaginaceae (2). As espécies com maior representatividade em número de indivíduos foram Clitoria fairchildiana R.A. Howard (50), Cecropia glaziovi Snethlage (25), Nectandra oppositifolia Nees (21), Miconia discolor DC. (18) e Allophylus edulis (St. Hil.) (13). Pela análise dos dados amostrados, pode-se considerar que a área de estudo é adequada e propícia para utilização em projetos de Educação Ambiental, aliado ao fato de ser uma das poucas áreas de remanescentes de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro.