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MEMÓRIA ANCESTRAL e o Brasil contemporâneo – Tradição junguiana e o inconsciente brasileiro
Author(s) -
Aleš Vrbata
Publication year - 2017
Publication title -
légua and meia/légua and meia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-0344
pISSN - 1676-5095
DOI - 10.13102/lm.v7i1.2615
Subject(s) - humanities , philosophy
Este artigo tem como seu ponto de partida algumas teses fundamentais da psicologia arquetípica, teses desonvolvidas por C. G. Jung e na virada dos anos 1960 e 1970 extensivamete desenvolvidas pelo James Hillman: 1) a imagem como manifestação primária e viva da psique e não como conceito teórico, 2) a necessidade do mito cultural vivo de cada comunidade humana, 3) aconsciência como titular das polaridades (oposições). Estas três teses podem servir como ponto de partida para a interpretação do encontro histórico da cultura europeia/portuguesa do século XVI e da cultura das tribos indígenas brasileiras e por isso também para a interpretação da cultura contemporâneabrasileira. São justamente essas teses que formam a base do pensamento do analista Roberto Gambini. Este estudo pretende apresentar o pensamento de Gambini sobre a identidade e a alma brasileira e referir-se as outras perspectivas junguianas abertas por conceito recente do “complexocultural” e como é aplicado nas condições brasileiras.

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