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O corpo na Filosofia Afrodescendente: Implicações possíveis para um novo currículo escolar
Author(s) -
Emanoel Luís Roque Soares,
José Gerardo Vasconcelos
Publication year - 2022
Publication title -
légua and meia/légua and meia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-0344
pISSN - 1676-5095
DOI - 10.13102/lm.v12i2.7705
Subject(s) - humanities , philosophy , art
RESUMO O uso dos conceitos de corpo e sexualidade para a filosofia afrodescendente com a intenção de fundamentar um novo currículo com base na cultura ancestral das comunidades do “povo de santo” é capaz de ensinar às pessoas uma convivência sem homofobia e feminicídios. Para tal, utilizaremos a análise de entrevistas com o “povo de santo” e a mitologia da ancestralidade. As religiões de matriz africana mudaram, reinventaram-se, aquilombaram-se e os corpos ressignificaram-se no fluxo da diáspora, proveniente da escravidão do povo negro que se misturou com indígenas, portugueses e ciganos, gerando uma nova cultura que chamaremos de cultura afrodescendente. O corpo ancestral é um corpo que se expressa através do movimento e esse caminho nos indica uma primeira afirmação: os conceitos de corpo de filosofia ocidental clássica não dão conta para o conceito de corpo ancestral de uma filosofia afrodescendente. Palavras-Chave: Corpo. Currículo. Ancestralidade. Filosofia afrodescendente.

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