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A UTILIZAÇÃO DE TEORIAS EM ESTUDOS ORGANIZACIONAIS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE BIBLIOMÉTRICA
Author(s) -
Flávio Perazzo Barbosa Mota,
Ceres Grehs Beck,
Rita de Cássia de Faria Pereira,
Tatiana Aguiar Porfírio de Lima,
Solange Cristina do Vale
Publication year - 2010
Publication title -
administração
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-0917
pISSN - 2177-6083
DOI - 10.13058/raep.2010.v11n3.139
Subject(s) - humanities , context (archaeology) , philosophy , sociology , geography , archaeology
As teorias procuram explicar de forma sistemática fatos e acontecimentos, permitindo resumir o conhecimento e favorecer a manutenção ou modificação do entendimento das práticas organizacionais. O objetivo deste artigo é levantar e analisar a base teórica nas publicações científicas voltadas à explicação de fenômenos organizacionais, de modo a identificar a utilização - ou não - de teorias em Estudos Organizacionais, bem como analisar os aspectos metodológicos adotados. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico dos cento e cinquenta artigos acadêmicos apresentados no Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração (EnANPAD), no período de 2005 a 2008. Os dados e teorias identificados foram tabulados, classificados e analisados. Constatou-se que mais da metade dos artigos (54,7%) utilizam teorias. Houve um predomínio de utilização da Teoria Institucional (24,1%), seguida da Teoria da Estruturação (7,8%), Teoria das Representações Sociais (4,3%), Teoria Crítica (3,4%), Teoria da Agência (3,4%) e Teoria dos Custos de Transação (3,4%). Logo, percebe-se a falta de inserção do Brasil como desenvolvedor de teorias, ou seja, há mais uma replicação de teorias consolidadas internacionalmente, do que propriamente inovação teórica no contexto brasileiro. Ademais, prevaleceram a produção em coautoria, a estratégia de pesquisa qualitativa e a natureza empírica.

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