z-logo
open-access-imgOpen Access
A TEORIA DA ICONICIDADE VERBAL, DE DARCILIA SIMÕES, APLICADA À INTERPRETAÇÃO DO SIGNO INSÓLITO
Author(s) -
Eleone Ferraz de Assis
Publication year - 2021
Publication title -
caderno seminal digital
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1806-9142
DOI - 10.12957/seminal.2021.59232
Subject(s) - humanities , philosophy
Este estudo dedicou-se a descrever e interpretar a tessitura textual dos fenômenos insólitos no romance Sombras de Reis Barbudos, de José J. Veiga, com base na associação entre a Teoria da Iconicidade Verbal e o insólito ficcional. Centrou-se, especificamente, nas marcas linguísticas que representam ideias ou conduzem o intérprete à percepção de que o insólito é construído no texto por meio de itens léxicos que constituem pistas icônicas. Merecem especial interesse, sobretudo, os substantivos, que, por serem palavras com alta iconicidade, participam da construção/representação de fenômenos insólitos e criam, por meio da trilha léxica, o itinerário de leitura para o texto-córpus. Fundamentou-se a discussão no insólito como categoria essencial do fantástico modal (BESSIÈRE, 2009; COVIZZI, 1978; FURTADO, s.d.; PRADA OROPREZA, 2006) e na Semiótica de extração peirceana, com enfoque na Teoria da Iconicidade Verbal (SIMÕES, 2007-2009). A análise comprova que os substantivos, como categorias linguísticas caracterizáveis semanticamente, têm a função designatória ou de nomeação na arquitetura de um texto em que se manifesta o insólito. Revela também que a incongruência lexical constitui-se em uma chave para a construção do ilógico, mágico, fantástico, misterioso, sobrenatural, irreal e suprarreal no texto-córpus.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here