Open AccessLEVANTAMENTO DE COVS E SCOVS NA ÁGUA SUBTERRÂNEA DA SUBBACIA DO RIO ESTRELA, SARACURUNA -RJ
Author(s) -
Cleber Vitorio Silva,
Karina Arruda Silva,
Luiz Alberto da Silva Abreu,
Wagner Campos Rodrigo Donadia,
Josimar Ribeiro de Almeida,
Elenice Rachid da Silva Lenz,
Fábio José Ésper
Publication year - 2019
Publication title -
revista internacional de ciências
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-7041
DOI - 10.12957/ric.2019.38400
Subject(s) - chemistry
Os níveis de compostos xenobióticos despejados nos ambientes aquáticos, vêm aumentado de forma alarmante como resultado da atividade antropogênica sobre o meio ambiente. Os VOCs (compostos orgânicos voláteis) e SVOCs (compostos orgânicos semi-voláteis) representam um risco a saúde humana e animal, tendo como principal porta de entrada no meio ambiente a atividade antropogênica sobre os ecossistemas.As águas subterrâneas de regiões próximas a cidades, industrias, rodovias, empreendimentos imobiliários, garimpos, lixões e habitações humanas apresentam diversas alterações quanto as concentrações permitidas por lei para VOCs e SVOCs. Para esta realidade ambiental deletéria, a subbacia do rio Estrela, localizada no município de Caxias possui um longo histórico de contaminação por compostos orgânicos, em face as atividades antrópicas sobre a região. Grande parte da população local usa as águas subterrâneas da região para consumo humano, animal e em atividades agrícolas, com isso foi realizado a sondagem das águas subterrâneas visando levantar sua toxicidade quanto a concentração de VOCs e SVOCs em referência a Resolução Conama nº420, de 28 de Dezembro de 2009. Para os VOCs (1,2-dicloroetano, cloreto de vinila e tetracloreto de carbono) e SVOCs (aldrin, dieldrin, beta BHC, endrin,Benzo(a)antraceno, Benzo(a)pireno, Dibenzo(a,h)antraceno, Hexaclorobenzeno e Indeno(1,2,3-cd)pireno) para um delineamento amostral de 5 pontos na subbacia do rio Estrela, foram constatadas concentrações próximas as consideradas de risco em face a resolução no CONAMA 420/09, sendo notório o risco que estas águas subterrâneas oferecem para a população e o meio ambiente.