O PAPEL DO GESTOR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

O presente artigo dedica-se a refletir sobre o papel do gestor das instituições de educação infantil, considerando as singularidades da primeira etapa da educação básica. Trata-se de um estudo teórico-epistemológico, já que possui características de análise documental e bibliográfica, na medida em que estabeleceu um diálogo com estudos epistemológicos sobre gestão educacional e educação infantil, ressaltando algumas das políticas recentes que se deram em nível nacional e orientam o trabalho administrativo e pedagógico nas instituições públicas de educação infantil, no contexto brasileiro. O texto tem características de pesquisa exploratória, suscitando reflexões acerca da ação de dois gestores da rede pública municipal do Rio de Janeiro. A partir do resultado parcial deste estudo, notamos que esses gestores deslizam para tarefas que burocratizam sua função, pelo viés de uma concepção técnico-cientifica. Em contrapartida, não se atentam para necessidade de atender os princípios democráticos e participativos que norteiam a sistematização da educação pública. Não foi observado, o envolvimento dos gestores na direção de pensar ações formativas que fortaleçam o fazer pedagógico das unidades. Para dialogar neste trabalho, estabeleceu diálogo com as proposições de Heloisa Luck (2013), Sônia Kramer (2007), além dos documentos oficiais como a Constituição Federal, de 1988, a LDBEN, de 1996, o RCNEI, de 1998 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil (DCNEI) de 2009.