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UNIDADES DE PAISAGEM NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PACUÍ NO NORTE DE MINAS GERAIS
Author(s) -
Maria Ivete Soares de Almeida
Publication year - 2021
Publication title -
geo uerj
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-9021
pISSN - 1415-7543
DOI - 10.12957/geouerj.2021.42701
Subject(s) - pacu , geography , humanities , physics , art , medicine , anesthesia
Esta pesquisa objetivou caracterizar as paisagens naturais da Bacia do Rio Pacuí e compreender sua influência nos tipos de uso do solo e nos impactos da ação antrópica. Os fundamentos teóricos desta pesquisa foram as grandes matrizes: os sistemas e as paisagens. Contou-se também com a revisão de outras perspectivas teóricas como: geossistemas, bacias hidrográficas, compartimentos de paisagens, geoecologia e unidades de paisagens. A metodologia aplicada para a representação da paisagem do Pacuí foi a cartografia de paisagens, com o auxílio do geoprocessamento. Neste sentido, foram utilizados os seguintes métodos de observação e técnicas: transectos, perfis geoecológicos, mapas temáticos e mapa síntese. Estas superfícies foram definidas levando em consideração o nível topográfico, e interação dos seguintes fatores: diferentes tipos litológicos; alternâncias climáticas, com períodos secos e úmidos que resultaram em aplainamentos e eventos de dissecação que proveram a abertura da Depressão do São Francisco, em função do controle estrutural do Rio e o entalhamento da rede de drenagem, através do encaixe de seus afluentes no período Pós-Cretáceo. O resultado de toda a análise da paisagem teve como produto final o mapa de de unidades da paisagem. Para tanto, a Bacia do Pacuí foi dividida em cinco compartimentos ou superfícies: Superfície Aplanada Cimeira, Superfície Ondulada 1, Superfície Aplanada em Rampa, Superfície Ondulada 2 e Superfície Flúvio-Lacustre. A situação atual da bacia não é das melhores. O mau uso dos seus recursos naturais, incluindo o de suas águas, tem contribuído para agilizar a degradação ambiental. A compartimentação em unidades proposta neste estudo permitiu identificar os principais impactos ambientais em cada unidade, sendo possível estabelecer áreas com prioridades para intervenção como topos de chapadas, áreas de vertentes e de rebordos. Possibilitou ainda, dentro de cada unidade, apontar as áreas com alto grau de antropização 

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