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Intuição e Conhecimento em Sartre
Author(s) -
Rodrigo Benevides Barbosa Gomes
Publication year - 2019
Publication title -
ekstasis
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2316-4786
DOI - 10.12957/ek.2018.36227
Subject(s) - philosophy , epistemology , humanities , psychology
Em O Ser e o Nada: Ensaio de Ontologia Fenomenológica (1943), Sartre caracteriza o Para-si como a negatividade que, invariavelmente, existe em função de uma apreensão ininterrupta do Em-si. Logo, o Para-si é, originariamente, fundado pela relação de transcendência ao Em-si. Com isso, Sartre pode debruçar-se sobre o conhecimento do Para-si e defini-lo, necessariamente, como intuitivo. Em outras palavras, Sartre defende que a dedução, a indução ou qualquer outro tipo de categoria epistemológica similar não passam de instrumentos para se chegar àquilo que de fato pode ser chamado de conhecimento, isto é, a intuição. Portanto, o presente artigo trata de refazer o percurso da discussão epistemológica sartreana que encontra-se, mais especificamente, no terceiro capítulo da segunda parte de sua principal obra fenomenológica.