
Estado nutricional e qualidade de vida de pacientes em tratamento crônico de hemodiálise em lista de espera de um centro de transplante renal em Fortaleza, Ceará
Author(s) -
Andressa Eslayne Caldas Sales,
Lívia Torres Medeiros,
Nayranne Hivina Carvalho Tavares,
Brena Custódio Rodrigues,
Francisca Isabelle da Silva e Sousa,
Priscila da Silva Mendonça,
Ana Filomena Camacho Santos Daltro
Publication year - 2020
Publication title -
demetra
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-913X
DOI - 10.12957/demetra.2020.45827
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy
Objetivo: Investigar a associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida de pacientes dialíticos em lista de espera para Transplante Renal (TxR) de um centro de transplante em Fortaleza, Ceará. Métodos: Estudo caráter transversal analítico, realizado entre agosto a outubro de 2018, no qual foram avaliados o estado nutricional (EN) e a qualidade de vida (QV), utilizando a versão brasileira do questionário SF-36, em 52 pacientes de um centro de TxR de um hospital universitário da rede pública de saúde. Resultados: Observou-se que a maioria dos pacientes eram eutróficos de acordo com os parâmetros índice de massa corporal (59,6%), circunferência do braço (48,1%) e circunferência muscular do braço (75,0%); no entanto, de acordo com prega cutânea triciptal, 59,6% da amostra encontrava-se desnutrida. Com relação às dimensões de QV, verificou-se que os “Aspectos Físicos” e “Estado Geral de Saúde” tiveram os piores escores, mas apresentaram associação significativa com o sexo feminino (p=0,046) e com o IMC (p=0,010), respectivamente. Já a dimensão “Capacidade Funcional” apresentou associação significativa com a população masculina (p=0,045). Conclusão: Observou-se comprometimento em algumas das dimensões de QV, as quais sugeriram guardar relação com o sexo e o EN. Assim, ressalta-se a importância da realização periódica do diagnóstico nutricional e da avaliação da QV, visto que os pacientes renais dialíticos listados merecem atenção especial, pois apresentam diversas fragilidades físicas, sociais e emocionais, que podem comprometer aspectos importantes no EN e na QV durante o cuidado antes e após o TXR e impactar no tratamento da doença.