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DESIGUALDADES SÓCIODEMOGRÁFICAS NA IDADE DE INTRODUÇÃO DE ALIMENTOS ULTRAPROCESSADOS NO PRIMEIRO ANO DE VIDA. ESTUDO CLaB- BRASIL
Author(s) -
Maiara Aparecida Miálich Almeida,
Caroline de Barros Gomes,
Michelly da Silva Alves,
Maria Antonieta de Barros Leite Carvalhães
Publication year - 2019
Publication title -
demetra
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-913X
DOI - 10.12957/demetra.2019.43615
Subject(s) - cohort , medicine , psychology
Introdução: Inadequações alimentares no primeiro ano de vida são consideradas como problema global, destacando-se a introdução, na alimentação infantil, de alimentos ultraprocessados (AUP), extremamente palatáveis e de baixo valor nutricional. Objetivo: Identificar diferenças sociodemográficas relacionadas à idade mediana de introdução de AUP no primeiro ano de vida em coorte de lactentes. Métodos: Estudo de coorte prospectiva que coletou dados sobre alimentação de 641 bebês mediante entrevistas presenciais e telefônicas ao longo do primeiro ano de vida. Na linha de base, foram obtidos dados socioeconômicos e demográficos. Os AUP foram agrupados segundo sua natureza, composição e finalidade de consumo. As idades medianas de início dos grupos de AUP foram estimadas por curvas de sobrevida de Kaplan-Meier, utilizando o teste de Log Rank (Mantel-Cox) e p<0,05 como valor crítico para determinar diferenças significativas nas idades medianas segundo variáveis sociodemográficas. Resultados: Mães não brancas introduziram biscoitos recheados, guloseimas e bebidas adoçadas ultraprocessadas 25 dias mais cedo do que as brancas; adolescentes ofereceram bebidas adoçadas ultraprocessadas e lácteos ultraprocessados 120 dias mais cedo do que adultas. Ausência de companheiro levou a menor idade mediana de introdução do grupo “margarina e requeijão”. Primíparas introduziram mais cedo bebidas adoçadas ultraprocessadas e produtos adoçados para adição ao leite (farinhas lácteas e achocolatados), com idades medianas de 190 e 290 dias, respectivamente. Conclusões: Houve diferenças sociodemográficas na idade de introdução de AUP, com resultados desfavoráveis aos lactentes cujas mães eram não brancas, adolescentes, primíparas e não viviam com companheiro.DOI: 10.12957/demetra.2019.43615 

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