
Inatividade física no lazer durante a pandemia da COVID-19 em universitários de Minas Gerais
Author(s) -
Giselle Helena Tavares,
Daniel Paiva de Oliveira,
Lucas Ramos Rodrigues,
Caroline Gonçalves da Mota,
Thiago Ferreira de Sousa,
Maria Clara Elias Polo
Publication year - 2020
Publication title -
revista brasileira de atividade física e saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-1634
pISSN - 1413-3482
DOI - 10.12820/rbafs.25e0178
Subject(s) - humanities , covid-19 , medicine , philosophy , disease , infectious disease (medical specialty)
Os objetivos deste estudo foram estimar a prevalência de inatividade física no lazer e analisar a associação entre as práticas de atividades físicas (AF) pregressas na Educação Física (EF) escolar e fora do contexto escolar, sob a inatividade física no lazer durante o período da pandemia de COVID-19. Estudo transversal em que 1.679 estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da Universidade Federal de Uberlândia responderam um questionário online adaptado do “Indicadores de Saúde e Qualidade de Vida em Acadêmicos (ISAQ-A)". O período de coleta teve duração de 25 dias, em maio de 2020. A análise da associação empregada foram as Razões de Prevalências (RP), complementadas pelo intervalo de confiança a 95% (IC95%), nas análises brutas e ajustadas. A variável dependente foi relatar não praticar AF no lazer durante a pandemia de COVID-19. As variáveis independentes: prática de AF no período da infância e adolescência, fora da escola e participação nas aulas de Educação Física escolar (participação regular e irregular). As variáveis de controle foram estado de saúde, meios para a prática de AF antes da pandemia e renda. O nível de significância adotado foi de 5%. O não envolvimento em atividades físicas fora do contexto escolar está associado a maiores prevalências de inatividade física no lazer (RP = 1,245; IC95%: 1,087 – 1,426). Os achados deste estudo indicam que as AFs realizadas no âmbito do lazer no período da infância e adolescência podem influenciar na manutenção da prática mesmo em situações adversas, como o distanciamento social ocasionado pela pandemia de COVID-19.