
Perfil das vítimas não fatais atendidas nos hospitais de Porto Velho entre 2015 e 2016, Rondônia, Brasil
Author(s) -
Carlos Henrique de Sant'Ana Barros,
Tasso Eugênio de Souza Matos,
Julia Caroline Azevedo Reis,
Petrônio de Oliveira Brandão,
Elair Martins Barbosa da Silva,
Ana Paula Pio Alves da Silva,
Uelington Jacson Fonseca da Costa,
Horácio Tamada
Publication year - 2018
Publication title -
journal of health and biological sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-3084
pISSN - 2317-3076
DOI - 10.12662/2317-3076jhbs.v6i2.1711.p156-164.2018
Subject(s) - medicine , humanities , demography , philosophy , sociology
Introdução: Os acidentes de trânsito representam uma séria questão para a saúde pública brasileira, já que são responsáveis por alta morbimortalidade de adultos jovens, principalmente entre os usuários de motocicletas. Objetivo: Analisar o perfil dos acidentes de trânsito com vítimas não fatais que geraram internações nos hospitais de Porto Velho - RO, Amazônia Ocidental. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado entre agosto de 2015 a março de 2016, por meio da utilização de um formulário on-line com 34 questões que versaram sobre dados sociais, dados do acidente, dados de lesões e traumatismos, dados sobre condutores de veículos e dados de crianças enquanto passageiras. Foram entrevistadas 310 vítimas. Resultados: Houve predominância do sexo masculino 79% (n = 236). A idade média dos indivíduos foi 35 anos. Quanto ao grau de instrução, 43% (n = 128) cursaram até o ensino fundamental incompleto, sendo 3,7% (n=11) analfabetos. As motocicletas corresponderam a 90% (n = 253) dos veículos utilizados pelos entrevistados, sendo a colisão entre carro e moto a mais observada (n = 117). Vítimas condutoras somaram 76,2% (n = 227) e 38,8% (n = 88) destes não possuíam CNH. Apenas 46,9% (n = 140) das vítimas tinham residência na capital. Entre as lesões graves, houve 10 casos com necessidade de amputação. Conclusão: Acidentes de trânsito são um dos principais problemas de saúde pública em Porto Velho. Baixo grau de instrução e um número elevado de condutores sem portar habilitação sugere falha na supervisão da compra e venda informal de veículos.