
Associação entre hiperglicemia e morbimortalidade em pacientes críticos na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital terciário de Fortaleza – CE <br> doi:10.12662/2317-3076jhbs.v3i3.186.p132-136.2015
Author(s) -
Amanda Araújo Braga,
Maria Clara Cavalcante Fernandes,
Mayara Ponte Madeira,
Arnaldo Aires Peixoto Júnior
Publication year - 2015
Publication title -
journal of health and biological sciences
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-3084
pISSN - 2317-3076
DOI - 10.12662/2317-3076jhbs.v3i3.186.p132-136.2015
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: A hiperglicemia é frequentemente associada ao aumento da morbimortalidade em Unidades de Terapia Intensiva. Objetivo: o objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do controle glicêmico em pacientes criticamente enfermos. Métodos: Estudo transversal, em que foram revisados os prontuários de pacientes internados na UTI de um hospital público terciário. Foram analisados dois subgrupos de pacientes, um com 100 indivíduos que foram a óbito e outro com 100 indivíduos que receberam alta. Resultados: A média dos níveis glicêmicos no 1º dia dos pacientes que evoluíram para óbito foi 145,6 ±61,5 mg/dL, enquanto que os da alta foi 133,2±38,9 mg/dL (p=0,046). No 7o dia de internação na UTI, a média nos pacientes que evoluíram a óbito foi de 160,6±81,4 mg/dL e os da alta foi 125,6±35,7 mg/dL (p=0,017). Episódios de hiperglicemia ocorreram em 68,2% dos pacientes que foram a óbito e em 31,8% dos pacientes que receberam alta hospitalar (p<0,001). A insulinoterapia IV e SC no subgrupo de pacientes que evoluíram a óbito foi significativamente maior (p<0,001). Foi observado que a presença de hiperglicemia por três ou mais dias foi mais comum no subgrupo de pacientes que foram a óbito. Conclusão: Os episódios de hiperglicemia e consequentemente o uso de insulina exógena foram mais frequentes no subgrupo de pacientes que evoluíram para o óbito.