
Colonialidade da linguagem, pedagogia da crueldade e referente ausente
Author(s) -
Natália Bastos Ferreira
Publication year - 2021
Publication title -
mosaico
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2176-8943
DOI - 10.12660/rm.v13n20.2021.83326
Subject(s) - philosophy , humanities
Neste artigo, analiso a linguagem empregada em um breve recorte de fontesselecionadas para minha pesquisa de mestrado acerca das intersecções entreracismo, sexismo e especismo, entretecidas pela colonialidade, que verificam-seigualmente estruturais dentro da Matriz Colonial do Poder. O debate teóricofundamenta-se nas perspectivas decoloniais e ecofeministas, pensando não somenteexpor os problemas sociais, mas também destacar as resistências e fornecerpropostas, pensar utopias e futuros outros. Para tal, é preciso construir novas teorias,categorias e metodologias de análise, valorizando os saberes ancestrais e origináriosdos povos historicamente racializados, que desde o colonialismo permanecem sendofrentes de resistência e sofrendo o epistemicídio da colonialidade.