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Vulnerabilidades de refugiados árabes na atenção primária à saúde: uma revisão de escopo
Author(s) -
Luiz Paulo de Lima,
Kayte Chaves Oliveira de Lima,
María Rita Bertolozzi,
Francisco Oscar de Siqueira França
Publication year - 2022
Publication title -
revista de saúde pública/revista de saúde pública
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1518-8787
pISSN - 0034-8910
DOI - 10.11606/s1518-8787.2022056003691
Subject(s) - refugee , context (archaeology) , cinahl , grey literature , political science , vulnerability (computing) , health care , sanitation , medline , medicine , gerontology , nursing , psychological intervention , geography , computer security , archaeology , pathology , computer science , law
OBJETIVO Mapear e analisar as vulnerabilidades de refugiados árabes no contexto da atenção primária à saúde. MÉTODO Revisão de escopo em que foram analisados estudos publicados nos idiomas inglês, espanhol e português, a partir de 2011. As bases foram Cochrane, Scopus, Health System Evidence , MedLine-PubMed, CINAHL, Embase, Lilacs, Web of Science , SciELO, NYAM Grey Literature , BVS, Banco de teses e dissertações Capes, Refworld e Journal of Refugee Studies. A análise dos dados foi realizada à luz do conceito de vulnerabilidade. RESULTADOS Dos 854 estudos identificados, restaram 40 artigos para análise e extração dos indicadores de vulnerabilidade nas dimensões individual, social e programática. Em relação à dimensão individual, os principais indicadores identificados foram desemprego, moradias instáveis e superlotadas, falta de saneamento e de acesso à água, agravos mentais, doenças transmissíveis e crônicas não transmissíveis etc. Na dimensão programática foram identificadas, principalmente, equipes de saúde com sobrecarga de trabalho, falta de preparo para lidar com as barreiras culturais e linguísticas, demora para o atendimento. Em relação à dimensão social, constatou-se falta de acesso às escolas, à informação sobre os programas de saúde dos países de acolhida, aos direitos, entre outros. CONCLUSÃO As vulnerabilidades constatadas evidenciam desvantagem dos refugiados perante os programas, serviços e sistema de saúde nos países de acolhida, além de colocar em evidência as profundas desigualdades que incidem nesse grupo. Aponta-se a necessidade de programas e políticas que promovam ações, no âmbito da atenção primária à saúde, que reconheçam e respondam às necessidades de saúde de refugiados.

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