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Marsilio Ficino, Francesco Cavalli e a música como remédio para o desgosto amoroso
Author(s) -
Jacomien Prins
Publication year - 2016
Publication title -
revista música
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-7625
pISSN - 0103-5525
DOI - 10.11606/rm.v16i1.125009
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Neste artigo, o filósofo Marsilio Ficino (1433-1499) e o compositor Francesco Cavalli (1602-1676) são apresentados como pertencentes a um e ao mesmo universo discursivo, no qual música, amor e imaginação cumprem um papel fundamental. A teoria do amor Neoplatônica de Ficino exerce uma função central em sua filosofia. Ele define o amor como o desejo pela beleza. Coisas belas, como a música harmoniosa, inspiram a alma com amor. Quando a música é adequadamente apreciada, o amante se distancia do mundo sensível, foca sua atenção em sua alma e, com isto, encontra seu fim último em Deus. Contudo, se a alma ama de modo impróprio e se fixa na beleza sensual da música, o resultado é a doença amorosa. Assim, para Ficino, o uso adequado do amor e da música repousa no âmago da felicidade humana. Um eco secularizado desta teoria pode ser ouvido na ópera Artemisia, de Cavalli.

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