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Proust contra a Degradação: gênese, infortúnios e redenção de um livro
Author(s) -
Luciana Persice Nogueira-Pretti
Publication year - 2021
Publication title -
manuscrítica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2596-2477
pISSN - 1415-4498
DOI - 10.11606/issn.2596-2477.i43p93-109
Subject(s) - art , philosophy , humanities
Esse artigo retraça os caminhos e descaminhos da obra Proust contra a Degradação, de Joseph Czapski (1896-1993), e os percalços de sua redação, transmissão e publicação. Esse livro transita entre memória, ensaio e testemunho histórico, e transcreve uma série de conferências proferidas entre 1940 e 1941, no interior de um gulag siberiano, sobre Proust, seu romance, e seu poder “salvador” (de acordo com o próprio autor). Livro que espelha, em certa medida, seu autor, sobrevive a perdas e esquecimentos. O autor, que é escritor, artista plástico e crítico de arte, pretendia, com ele, “fazer um tributo à literatura francesa“, mas seu belo ensaio é eclipsado por imperativos ideológicos. Escrito (manuscrito) em 1941, perdido, reescrito (em tapuscritos) entre 1943 e 1944, publicado parcialmente num jornal francês em fins de 1943, traduzido e publicado na Polônia, em 1948, e, finalmente, publicado integralmente por uma editora suíça em 1987 – para voltar a ser esquecido, durante um quarto de século, até sua redenção a partir de 2011. Convidamos à leitura da saga de um livro, que reflete seu tempo e seu contexto. What do you want to do ?New mailCopy

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