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Memórias de rios e de lagos na ficção amazônica
Author(s) -
Elizabete de Lemos Vidal
Publication year - 2009
Publication title -
língua e literatura
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2594-5963
pISSN - 0101-4862
DOI - 10.11606/issn.2594-5963.lilit.2009.114716
Subject(s) - humanities , art
A pesquisa sobre memórias de rios e lagos amazônicos possibilitou um encontro entre dois escritores - Dalcídio Jurandir e Benedicto   Monteiro - traduzindo, do universo literário criado por esses dois autores, vivências do mundo amazônico. Nesse sentido, é possível afirmar que no romance Marajó, de Dalcídio Jurandir e no conto O peixe, de Benedicto   Monteiro, há uma representação do “médico popular“ que atua nos espaços da Amazônia ribeirinha. As especificidades e funções atribuídas a esse personagem, no plano do enunciado e da enunciação, auxiliam na reconstituição das memórias amazônicas traduzidas no plano da ficção. O tom de oralidade presente no conto O peixe, enriquece o convencional papel do narrador, refletindo as vivências e experiências do autor em prestadas à angústia de um homem dividido entre as coisas de Deus e as tentações do Diabo: águas, peixes, plantas, musgos, cores, cheiros e sabores, elementos de um mundo particular, se agregam à geografia dos rios, lagos, furos, igarapés, que materializam constelação de signos amazônicos

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