
Cineantropometria morfo-funcional em atletas adolescentes
Author(s) -
Lisímaco Vallejo Cuéllar,
Maria Augusta P.M. Kiss,
Rubens Lombardi Rodrigues,
Paulo Roberto de Carvalho
Publication year - 1988
Publication title -
revista paulista de educação física
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2594-5904
pISSN - 0102-7549
DOI - 10.11606/issn.2594-5904.rpef.1988.138200
Subject(s) - zoology , medicine , humanities , art , biology
O objetivo deste trabalho foi a analise das.diferenças ocorridas, na capacidade aeróbica (consumo máximo de oxigênio em 1/min em ml/kg/min), na frequência cardíaca máxima e na frequência cardíaca de recuperação, em um período de onze meses de treinamento e competições de atletismo,, seguidos de um mês de descanso, em relação ao crescimento de atletas adolescentes pós-púberes corredores e saltadores. Foram testados oito atletas do sexo masculino, na idade x-16,8 anos, que estavam realizando um programa de treinamento de atletismo de acordo com suas respectivas modalidades, já em nível competitivo nacional. Foram feitas as medidas antropométricas da estatura, peso, dobras cutâneas (tricipitai, subescapular, suprailíaca e abdominal): a percentual de gordura e a massa magra. A potência máxima aeróbica foi calculada conforme Astrand e Ryhming (1954), em 1/min e ml/kg/min na bicicleta ergométrica, registrando-se o eletrocardiograma de esforço para o estudo da frequência cardíaca máxima e da frequência cardíaca de recuperação no primeiro, quinto e oitavo minutos. O nível de significância fixou-se em 5°o. Nâo houve diferença significativa no consumo máximo de oxigê nio em 1/min em ml/kg/min, ou seja manteve-se está vel. Em relação às variáveis antropométricas, a estatura aumentou significativamente (de x~ 174,3 cm para x~ 174,9 cm). O peso apresentou diferença significati- - va entre o pré e o pós-treino, de x=62,8 kg para x=64,9 kg. A gordura percentual não apresentou diferença significativa. A massa magra teve um aumento significativo, de x=56,2 kg para x =58,2 kg. A frequência cardíaca máxima e a frequência cardíaca de recuperação no primeiro, quinto e oitavo minutos, não apresentaram diferenças significativas: a queda porcentual da frequência cardíaca, no primeiro minuto de recuperação em relação a máxima atingida foi de 27% no pré e de 19,4% no pós-treino. Não houve correla ção significativa entre os valores do delta do consumo máximo de oxigênio em 1/min e em ml/kg/min e os deltas da estatura, do peso, da gordura percentual e da massa magr