z-logo
open-access-imgOpen Access
Renato Russo e a cidade
Author(s) -
Elisângela Maria Ozório
Publication year - 2016
Publication title -
opiniães
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2525-8133
pISSN - 2177-3815
DOI - 10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124622
Subject(s) - humanities , utopia , context (archaeology) , art , sociology , history , art history , archaeology
Este artigo pensa como o centro urbano adentra o universo das canções-poemas “Música urbana”, “Fábrica” e“Música urbana 2”, lançando mão dos discursos utópico e distópico. Para isso, o artigo parte da referência à cidade do poema de Almeida Garrett, passando para o olhar crítico de Walter Benjamin sobre a modernidade e a ausência do herói, uma vez que a literatura moderna tende a vagar o lugar do herói, fornecendo espaço para a criação de representantes de herói. Posteriormente, o artigo debruça-se sobre a teoria de Russel Jacoby, em que exemplifica a distopia como a outra face da utopia. Sem a utopia, seria impensável a existência da distopia. Sobre o amargor da distopia, Renato Russo presentifica a cidade, dando saliências ao feio, ao degradante e ao comum. A cidade de Renato Russo compõe-se de aglomerados populacionais, que resultam em uma música sobre a cidade.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here