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Esporte e guerra na Atenas democrática
Author(s) -
David M. Pritchard,
Camila Diogo de Souza,
Lucia Sano
Publication year - 2017
Publication title -
revista do museu de arqueologia e etnologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2448-1750
pISSN - 0103-9709
DOI - 10.11606/issn.2448-1750.revmae.2017.154952
Subject(s) - elite , humanities , political science , philosophy , politics , law
Este artigo considera o problema negligenciado do esporte de elite na Atenas Clássica. A democracia ateniense pode ter aberto a política a todos os cidadãos, mas não teve impacto na participação esportiva. Os esportistas desse Estado antigo continuaram a ser recrutados da elite. Portanto, é uma surpresa que os cidadãos que não pertenciam à elite considerassem o esporte como algo positivo e que tenham criado um programa inigualável de festivais esportivos locais em que gastaram uma quantia de dinheiro significativa. Eles também protegiam os esportistas das críticas públicas que normalmente eram direcionadas para a elite e suas atividades conspícuas. O trabalho dos cientistas sociais sugere que a explicação desse paradoxo se encontra na estreita relação que os atenienses não pertencentes à elite percebiam entre as competições esportivas e a maneira como conduziam a guerra. A conclusão inquietante desta palestra encontra-se na afirmação de que a abertura da guerra aos cidadãos não pertencentes à elite promovida pela democracia ateniense legitimou o esporte de elite.

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